5 de jun. de 2014

Quem imita quem?

A beleza das nuvens chama a atenção, pena que é tão passageira...
a natureza imita a vida ou será a vida que imita a natureza?


Amanheceu bem frio, com uma chuva forte que faz sentir mais frio ainda. Nem dá pra reclamar, pois estamos em pleno inverno.
Mesmo assim, gosto do inverno, os dias são mais lindos, o sol tem um brilho todo especial e o azul do céu fica maravilhoso. Claro que tem o lado difícil quando começa essa chuva, cerração, umidade alta, o vento muito frio. Mas em compensação, é no inverno que as cores do pôr-do-sol são mais lindas.
Porém há outro tipo de frio que também congela o coração, é o frio do desencanto. Quando a gente se desencanta e fica sem saber o que fazer nem atina como melhorar as coisas na nossa vida.
O frio nos congela. O desencanto  nos deixa travados...
Entretanto o inverno também tem seu lado bom: quando sol aparece em sua plenitude, aquece tudo. Fica tão gostoso! Então tem que haver algo na vida que funcione como um sol também!
Há um tempo atrás escrevi um poema que, de certa forma, tem a ver com essa busca de algo que ajude a viver com mais alegria e objetivo:
 Procurando flores na escuridão

Andei por vales sombrios,
Por ruas vazias, vultos furtivos e assustadores.
Quando menos esperava, encontrei uma flor
Pequena, com uma beleza tão rara e especial
Que iluminava tudo ao seu redor.
Era a flor do amor,
Existe em qualquer lugar do mundo
Mesmo o mais inesperado.
O amor ilumina qualquer ser, qualquer vida.
Procurando flores na escuridão,
Encontrei você!

 É claro que no poema, coloquei uma conotação de amor romântico, mas esse “você” do final pode ser substituído por outras palavras.

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